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domingo, 25 de março de 2012

Casa nova, vida nova!






Estou namorando com minha casa nova. Ainda não me casei com ela, porque ainda não pude ter a oportunidade de viver nela. Mas namorar, é bom demais! Cada coisa que coloco, uma cortina, um armário, é motivo de alegria.
Nessa semana, colocarei os boxes dos banheiros e farei o jardim, perto do deck. Vamos ver se dá tempo de montar os armários da cozinha.
Estou em uma casa de " mentira", como diz a Reginalda, minha secretária. A verdadeira ainda não tive o prazer de desfrutar. Vou explicar melhor:  mudamos para o condomínio, mas não estamos na casa que compramos. O proprietário nos cedeu uma semelhante, para podermos arrumar a nossa.
É tanta coisa para providenciar, que não tenho mais tempo para nada!
Estou muito feliz e gostaria de partilhar com vocês, meus parentes e amigos, essa felicidade.
Quando tudo estiver arrumadinho, vou fazer aquela festa de inauguração. Esteja convidado(a)!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Criança faz cada uma

Guilherme, meu neto de três anos, é a peraltice em pessoa! Como está na fase de transição entre a fralda e a cuequinha, toda vez que vai passar o dia na casa da avó paterna, a Liduína, ela sempre o deixa completamente nu ou de cueca e o adverte, dizendo que se quiser fazer xixi ou cocô, vá ao APARELHO. E ele a obedece,  indo ao vaso sanitário e resolvendo o problema.
Acontece que, na semana passada, ele a surpreendeu, fazendo xixi no APARELHO da TV a cabo, a NET.
Ela ficou irritada e disse:
- Guilherme, não faça isso! De onde já se viu fazer xixi aí! Pegue o paninho e vá já secar o que você fez!
Refeita do susto, ela descobre que não é culpa da criança.
Como o receptor da TV a cabo da sala fica ao alcance dele, bem pertinho do chão, ela sempre pede para  ele ter cuidado e não pisar o APARELHO.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Arrastão em Fortaleza


Feliz 2012, meus amigos! Será que este vai ser um ano mesmo feliz?
Dia 3, foi o aniversário da minha amiga-irmã , Célia Cortez. Setenta anos de muito pique. Ela dança, canta, é regente de Coral, adora todo tipo de arte. Não perde um cineminha.
Assim que acordei, naquele dia,  telefonei  para ela e combinamos de almoçarmos juntas. Ela disse que iria falar com sua filha, a  Rejane, e depois ligava para dizer o local do encontro.
Como a minha secretária ainda não tinha vindo do Reveillon, fui fazer as tarefas de casa e não assisti a televisão. Ao deixar tudo em ordem, quando estava me preparando para sair e comprar o presente da  minha amiguinha, ela me telefona e diz:
- Antonietinha, vamos ter de deixar para outro dia a comemoração do meu aniversário.
- Por quê? Perguntei.
- Está uma onda de arrastão na Cidade. Os policiais militares entraram em greve. Estou com medo. É melhor a gente se resguardar.
Foi aí que liguei a televisão e entrei na internet. E  me senti muito mal. Parecia um clima de GUERRA! Ficamos presos na nossa própria residência. O pânico foi instalado. Nem na padaria tive coragem de ir. Ficamos reféns de uma cambada de vagabundos, pela falta de segurança.

Ontem, ao ler o Jornal  O Povo, encontro essa notícia hilária. Enquanto muitos se apavoram, outros aproveitam o " feriado" em Fortaleza, para tomar sol na praia. Como é que pode!
Medo decreta 'feriado' em Fortaleza
A cidade fechou as portas diante das ameaças de arrastões e assaltos. Avenidas de Fortaleza ficaram desertas em pleno dia útil, deixando a cidade entre a tranquilidade dominical e o terror iminente
04.01.2012| 01:30
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Fortaleza amanheceu sobressaltada ontem. A capital cearense já havia dormido na segunda com os boatos de assaltantes aterrorizando suas ruas. Um pesadelo confuso, que misturou relatos verossímeis com montagens fotográficas descaradas. A Internet alimentou o pânico. No asfalto, o medo seguiu curso parecido, até o momento em que, no segundo dia útil do ano, a cidade ganhou ares de filme de faroeste, abrigada sob sete chaves dos foras-da-lei.

A notícia de que as lojas do Centro estavam fechando as portas chegou no meio da manhã. Em pouco tempo, arrastão caiu na boca do povo. “O negócio é sério...”, comentou um segurança privado. A expressão viveu seu dia de glória, resumindo na entonação o clima de suspense. Supermercados, colégios, restaurantes, academias, a cada minuto um novo estabelecimento supostamente era vítima da horda de meliantes à solta. Nem hospital era dispensado, dizia-se.

Os relatos guiaram a reportagem ao Instituto do Câncer, na Parquelândia, onde bandidos estariam praticando uma série de assaltos. Em frente ao local, o Tempero do Sertão registrava boa clientela no almoço. Os funcionários do restaurante minimizaram o terror. No entanto, o hospital estava com suas portas principais fechadas. Por precaução, a entrada dos pacientes passara a ser feita pelo estacionamento.

“Tentaram assaltar uma mocinha aqui na frente”, afirmou Márcio Ferreira, 38, segurança do Instituto.

A vendedora ambulante Valda Felix, 52, completou: “Já assaltaram aqui a Pague Menos, o Banco do Brasil, a Maternidade Escola. Roubaram 40 motos no Pinheiro. Invadiram o Christus também, as professoras saíram correndo, os meninos chorando”, contou Valda.

No colégio, o fato não se confirmou. Segundo um funcionário, o arrastão teria passado de raspão, na rua de trás. Quanto aos professores e alunos, estavam de férias.

Aldeota

No meio da tarde, fiando-se ou não nos boatos, um fato era inegável: Fortaleza havia parado. Avenidas congestionadas por um toque de mágica transformaram-se em vias expressas de clima dominical. Funcionários das lojas do Centro encerram o expediente, já estavam indo embora para casa e o movimento na Praça do Ferreira escasseava.

Os principais corredores comerciais da cidade ficaram vazios. Na Aldeota, avenidas como Dom Luís e Santos Dumont estavam praticamente desertas. O cenário se alterava apenas nas paradas de ônibus, onde trabalhadores se concentravam à espera do transporte para casa sem saberem ao certo se a anunciada paralisação dos motoristas de ônibus se confirmaria.

Os shoppings permaneceram abertos, com exceção de algumas lojas, que optaram pelo contrário. Ao entrar no maior deles, nada poderia indicar o caos lá fora, a não ser o número maior de seguranças, que foram prostrados nas entradas do centro comercial.

Na Praia do Futuro, a depender da barraca, os clientes pareciam não saber o que acontecia no restante de Fortaleza. “Não senti nenhum tipo de ameaça”, afirmou Sônia Martins, moradora da cidade que aproveitou a tarde para relaxar com duas amigas mineiras na orla.

Curiosamente, a barraca logo ao lado estava fechada pelas ameaças de arrastão no lugar. (Colaborou Natalie Caratti)


ENTENDA A NOTÍCIA
Fortaleza parou ontem diante da sensação de insegurança decorrente da greve dos policiais militares. O comércio fechou as portas e deixou a cidade com clima de feriado. Enquanto uns se apavoraram com os boatos de violência, outros aproveitaram para tomar sol na praia. Pedro Rocha
pedrorocha@opovo.com.br